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Johnny Escreve Canções Sobre Fantasmas

Tuesday, May 18, 2010

A Volta

Achei que havia me perdido, mas no final tudo sempre esteve lá...imóvel, intacto. A casa, a mobília e todas lembranças mais. Johnny estava com saudades de tudo e de todos. Não sei como abreviar este hiato. Talvez, o melhor caminho seja deixar que o tempo mesmo trace. Johnny pede desculpas aos que esperaram tanto por este sinal de vida, por esse suspiro. Não sei dizer onde estive, nem quando...só sei que fui por aí. A vida nem sempre segue uma linha reta (palavras de johnny), ás vezes ela vai, outras ela vem. Posso dizer que estamos indo bem, os dez anos em cinco se cumpriram. Tenho histórias para contar...muitas histórias. Mas, disso falamos mais tarde.

Saturday, June 27, 2009

Antes Que Tudo Acabe


Johnny acordou assustado, de repente as coisas passaram a fazer sentido. Ele não está acostumado com isso, vive num mundo estranho onde as palavras dizem por si. Não lembro da última vez que o vi assim. Nem sempre o tempo segue uma linha reta. Existe muito mais coisas ali, entre uma linha e outra, entre um sentimento e outro. Aliás, antes que tudo acabe sei que ele fará com que tudo o mais seja transparente, ou ao menos, um pouco mais óbvio. Johnny é a crônica do absurdo, seus fantasmas são reais e as palavras constroem e destroem toda e qualquer tentativa de escapar do calafrio. Aliás, Johnny sente muito medo. Bom, não sei se é medo, acho que é mais uma ansiedade louca de saber o que se passa ali, no próximo segundo. Johnny, não vive os intervalos...ele sempre pula para próxima fase. É um mestre em destruir uma história, estragar uma piada e em desperdiçar o tempo. Mas, eu sei que ele está tentando se corrigir, sei que ele está tentando mudar isso tudo. Antes que tudo acabe talvez encontre algo em que se apoiar.

Tuesday, January 27, 2009

Moleca

Moleca sapeca
sorriso de criança
qual sol de verão
seu ar de menina moça
faz de mim
algodão doce em suas mãos

Se eu falo algo
logo perde o jeito
e se apronta
logo corre e se esconde

por vezes lhe encontro
em alguns sonhos meus
mas quase sempre
desperto antes que possa
lhe alcançar

nem as palavras se escondem
tão bem

Jura que n sabe da vida
quase nada
mas tem certezas
muitas vezes mais sólidas
do que qualquer lembrança
minha

as vezes fica triste...
mas até o sol
por vezes se esconde
como a saudade q deves fazer sentir
todos que passam por ti

não sei dizer, nem lhe mostrar
todos os caminhos
q podes trilhar
mas serei como a lua
a te acompanhar

por onde fores, estarei lá
feito uma promessa
mas quase sempre no mesmo lugar
e todos os dias serão assim
eternos
ainda que o tempo e a distância
não expressem o sentimento

Tuesday, January 13, 2009

Ontém á noite o mundo era meu


Nem sempre as coisas seguem uma linha reta, nem tudo é dor ou ilusão, amor ou confusão. Dizem que a vida é feita de momentos, alguns especiais outros nem tanto. Mas, ontém à noite o mundo era meu. Que momento especial...Johnny não me deixa esquecer. Que mulher "maringavilhosa"...que doce de pessoa, simpatia. Nem sei se ela irá passar por aqui...mas não poderia deixar de registrar o meu encanto. Também, não quero abusar da memória...mas toda vez que lembrar daquela foto, daquele olhar, o mundo por um instante será meu outra vez. As vezes não precisamos exatamente ter algo, ou alguém, saber que elas existem já é uma felicidade. Ela existe....num lugar, não muito distante da minha vontade ou da minha imaginação. Ju-li-ana...moça bonita. Ontém à noite o mundo era meu e você...era uma estrela...e meu mundo parou por você.
ps. uma pequena homenagem para uma grande mulher.

Saturday, December 20, 2008

The RIVER II
Por mais que eu peça coisas boas em minha orações sempre haverá alguém para falar mal de mim. Deus sabe que eu tenho um coração bom. Mas, o mundo não me pertence, nem são meus todos os males da terra. Do alto da montanha posso ver um lindo vale verde e a água que corta este vale faz aquele rio correr. Minha vida é como um vale. Segue uma linha certa de saber, é como uma promessa, uma certeza....as pessoas passam por mim, não sou eu que passo por elas.
Quando eu era mais jovem tinha todos os sonhos do mundo, hoje mal posso suportar os meus. Mas, a água continua a correr. Nunca sei onde este rio vai chegar, se eu não acreditasse mais procuraria uma encosta onde reposar. Mas, por enquanto deixe este rio correr. Ainda sinto uma certa paixão pelas coisas deste mundo e pelas pessoas a minha volta. Deus, com certeza tem algo pra mim, algo doce. Um dia a gente se encontra. Meus olhos já viram tantas coisas, mas nada se compara a dor que eu sinto quando eu vejo as pessoas se perderem. São tantos desejos vis, tantos olhares sem nenhuma direção. Queria poder mostrar um caminho a seguir, mas como aquela água que corre...tudo acontece como tem que acontecer. Nenhum mal pode ser plantado, nenhum bem pode alterar o que já está errado. As pessoas, são como aquele rio...seguem um curso, um destino. Eu? Eu sigo admirando a paisagem. Minhas lágrimas, não são de dor. Apenas, saibam....que aquele rio as vezes transborda.

Friday, October 31, 2008

Menina Mariana

Toda vez que vejo o mar
e na areia sinto os meus pés queimarem
é com vc que quero estar

Se é uma onda e se me estranha
tudo que vejo é Mariana

Quebrar no mar ou viajar
Poa, Floripa ou Jaraguá

Mariana...

Fim de semana e eu sem destino
a chuva cai
escolho a cama

Mariana...

Nem sempre sei o que dizer
e as vezes escolho palavras erradas

O sol se esconde e eu me pergunto
Quando ou onde?

Se vc vem ou se está lá
a me esperar

Mariana...moça bonita

Não sei se digo ou faço fita

Quero me encontrar

Quero te encontrar

Mar, sol...Mariana!

Friday, September 19, 2008

Nada é para sempre

Lembro das pegadas na areia, o passado atrás de mim, um caminho sem retorno. Os olhos não percebem, mas o corpo acusa. Nada é para sempre. Talvez, não seja a vida algo para se apostar. A gente apenas vive...e viver as vezes dói. Amar as vezes dói. O tempo não perdoa...faz do caminho apenas um instante. Apenas tempo.
Lembro das pessoas, em cada esquina um sorriso que o tempo levou. O vento bate e a gente apanha. Lembranças e mais lembranças de um caminho que se perde e que se encontra. Não sei até quando, nem tão pouco até onde. Venta...
As pegadas vão sumindo atrás de mim e por um momento não sei dizer de onde vim e tão pouco para onde vou. Fecho os olhos para a areia que me jogam aos olhos e respiro fundo. A minha frente apenas incertezas e a vontade de ir adiante. Talvez um dia eu entenda o pq de tudo isso. Quem sabe não seja tudo isso em vão. Pegadas na areia desaparecem mas no peito nossas lembranças são como marcas, cicatrizes. As vezes a gente sangra e se choramos, não é por capricho. A alma pede o corpo atende. Assim, vivemos e cumprimos a rotina. Mas, nada é para sempre...nem a dor, nem a ilusão.